Alterações Estruturais de Órgãos Fonoarticulatórios e Más Oclusões Dentárias em Respiradores Orais de 6 a 10 Anos (2005)

Autores: Flávia Viegas de Andrade et al




Resumo:



Objetivo: levantar as alterações estruturais de órgãos fonoarticulatórios e más oclusões dentária mais encontradas em respiradores orais durante o período de crescimento facial (6 a 10 anos). Métodos: 40 sujeitos de ambos os gêneros, com idades entre 6 e 10 anos, respiradores orais, que nunca se submeteram à intervenção ortodôntica. Na avaliação fonoaudiológica os itens examinados foram lábios, bochechas, músculo mentual, mandíbula, língua e palato duro. Na avaliação ortodôntica os itens considerados foram más oclusões dentárias, segundo a classificação de Angle. Resultados: as alterações de órgãos fonoarticulatórios mais encontradas nas três classes de Angle foram: postura de lábios – 58,82% (Classe I), 70% (Classe II), 100% (Classe III); espessura e eversão de lábio inferior – 88,23% (I), 90% (II), 100% (III); tônus de lábio inferior – 94,11% (I), 100% (II e III); tônus de bochechas – 82,35% (I), 70% (II), 100% (III); tônus de músculo mentual – (88,23% (I), 85% (II), 100% (III); postura de mandíbula – 88,23% (I), 70% (II), 66,66% (III) e tensão de língua – 76,47% (I), 80% (II), 100% (III). Conclusão: nesta amostra, as alterações estruturais de órgãos fonoarticulatórios mais freqüentes nas três classes de Angle foram em lábios, bochechas, músculo mentual, mandíbula e língua e a má oclusão dentária mais observada foi a Classe II. Desta forma, conclui-se que a respiração oral pode estar associada a alterações estruturais de órgãos fonoarticulatórios e más oclusões dentárias.