Diagnósticos das condições de vida e estado de saúde, os elementos constitutivos da reprodução da vida social nos diversos lugares, estão listados e tratados como conteúdos desarticulados do território. O reconhecimento da dinâmica social, hábitos e costumes é de grande importância para a determinação de vulnerabilidades para a saúde humana, que se originam nas interações sociais de grupos em determinados espaços geográficos. O uso pleno do território como estratégia para analisar e intervir nas condições de saúde pressupõe a identificação de objetos geográficos, a sua utilização pela população, e sua importância para os fluxos de pessoas e materiais. É portanto, necessário desenvolver metodologias para a reconhecimento (tanto no campo e através secundária dados) dos objetos e suas formas, que são uma condição para a ação humana e da existência. Este artigo apresenta uma abordagem para a incorporação de conceitos da geografia humana nas práticas de saúde, à luz de dois autores principais: Milton Santos (? Constituição do território?) E Anthony Giddens (? Constituição da sociedade?).
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