Uma alma para o prontuário do GHC

Autores: Sérgio P. Ruschel et al.

Resumo: Os profissionais do GHC que hoje prestam assistência no ambulatório, internação e mesmo na UTI, não contam com um prontuário de seu paciente. A informatização de várias funções assistenciais como as dos exames, prescrições e particularmente a Nota de Alta representou grande melhoria para a qualidade assistencial. Porém, as informações hoje disponíveis não são suficientes para responder à uma questão crucial para a qualidade assistencial: como preservar o fluxo lógico do pensamento médico que, em certo momento e em resposta à determinado problema do paciente, orientou a escolha das ações realizadas. Essa é a verdadeira alma do prontuário. Tudo mais é corpo, que pode ser muito bonito, mas que perde o sentido sem essa alma. A essência desse método é a vinculação do problema com as ações realizadas para sua solução, permitindo avaliação de resultados. A proposta apresentada pela subcomissão inova ao preservar essa vinculação sem requerer uma alteração significativa na forma de registro das ações.