O Acolhimento, implementado na rede pública Municipal de Belo Horizonte, colocou-se enquanto estratégia de mudança do processo de trabalho em saúde, buscando alterar as relações entre trabalhadores e usuários e dos trabalhadores entre si, chamando à reflexão questões como, a privacidade e o individualismo com que os indivíduos exercem suas atividades, o grau de cooperação da equipe de saúde, a humanização das relações interpessoais, a sensibilidade de escuta às demandas dos usuários. Representou também o resgate do conhecimento técnico das equipes, possibilitando a intervenção das diversas categorias profissionais de saúde na assistência. Possibilitou ainda uma reflexão sobre a saúde como direito de cidadania e de como transpor para o cotidiano dos serviços a universalidade do acesso, a integralidade na assistência, a responsabilização clínica e sanitária para com a população usuária; num movimento que envolveu governo, trabalhadores e usuários para desenhar esse “novo” fazer em saúde, em defesa da vida.
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